quinta-feira, 2 de abril de 2009

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"E a coisa mais divina que há no mundo é viver cada segundo como nunca mais..."
O mundo tem portas, ou melhor, é elastico, ou melhor ainda, é gasoso. Ora se comprime, ora se expande. E esse é o movimento da vida.
Importante respeitar o "às vezes". Às vezes as estrelas, às vezes o chão. Às vezes o olho coberto de pápebra que não quer acordar.
E a partir disso pensar as casas, as caras, as pessoas, o si com o contato do outro.
Eita vida danada.
O futuro nesse momento é apenas um horizonte cheio de neblina...nuvem que poderá se dissipar...
Amigos-amores:
Dedico à vocês minha inquietude por querer viver. Apesar do debater-se às vezes parecer ser o movimento que resta. Não nos iludemos. A beleza de nossa vida sempre foi composta por pinceladas sutis. Me borre com cores que chegam a bosta e de repente pinga azul. Misture branco, mas não torne a mistura homogênea.
Deixe traços de bosta, deixe traços de azul, deixe traços de branco.
Ah! Se o amarelo de sol fosse sempre tinta....não é, amigo. Ele ás vezes cega vista dormente de sonos contínuos e escuros. Ele nem sempre é belo.
E essa atmosfera que de longe, pela televisão, grita que o mundo está em crise....que mundo é esse?
Lembremos do caminhar por ruas onde o que cercava não era somente ar leve...lembremos de todo o ar pesado, que belo, preenchia a vida....
Quanta coisa chata que se há de viver...Quantas coisas que deslizam sobre nós sem que passassem pelo nosso escolher...Ah! vá se fuder.
Amigos-amores...acho que a vanguarda está um tanto demodè. Então não sejamos mais o que diz do futuro, nem do passado. mas que nesse momento em que o mais sólido é abstrato como um grito gritado à ouvidos surdos...sejamos a calma de uma dor passageira, de um desespero alegre.
Alguém será que pode me dizer nesse momento o que é o mundo?
Nããããããããão. Não me venha com churumelas. não me venha com explicações. Decididamente não quero.
Quero movimento de estar junto, seja em silêncio, seja no desconforto de não saber o que falar. Mas junte aí comigo....
Ó fantasma do desespero que insiste em me assombrar. Pra ti faço a careta mais engraçada que consigo. Por mais que pareça trágica.
E tudo que ofereço é meu calor, meu endereço.
Meus queridos, não me façam só. Sei que isso também é muito ilusório para nós. Que usemos os telefones, os Msns da vida, a telepatia, a alucinação de estarmos perto quando a garganta aperta.
Amo vocês...por mais piegas que possa parecer...e foda-se o que parece ser. O que parece é nada mais que contra-ponto ao invisível. E vem cá, tem coisa mais bela que o invisível? Cheio de espaços vázios a preencher...
Nos esbaldemos de invisível.
Ei, estamos aí... na mesma barca...nesse mundão de oceano...
E daqui falo nesse blog, que muitas vezes me socorre do falar-me a mim mesmo...é muito bom ouvir sussurros de outros....não me deixem somente entregue ao que é meu. o meu é muito pouco, é muito interior. Quero mundo(s). Quero vias. Quero expressão de vidas. Ler o que se passa por vidas próximas a minha é aconchego de grito que não se perde no vázio. Comentem idéias. Me marquem também com suas marcas. isso me faz bem...
Valeu Du...força na piruca...e vamu que vamu!

3 comentários:

Clarissa Batistela disse...

vamos que vamos
preecher a vida de encontros
como minha linda amiga gra diz
"muito é muito pouco"
queremos mais porque já sabemos
o que é ter tudo.

Jaime Guimarães disse...

Sim, de fato não precisamos de explicações, precisamos adentrar em várias portas que o mundo possui, ver, voltar, contar como foi e seguir em busca das outras.

abs!

http://grooeland.blogspot.com

Nely L. disse...

"O mundo tem portas, ou melhor, é elastico, ou melhor ainda, é gasoso. Ora se comprime, ora se expande. E esse é o movimento da vida." GENIAL!