sexta-feira, 30 de março de 2012

Mudanças I

Até os 17 morei na mesma casa da avenida 13. Lá no interior a casa é também lugar de recepção de pessoas e local de passagens rápidas, circulação.
-A quem abrimos as portas de nossas casas? A que abrimos a porta de nossas ruas?
Quando se é criança, anda-se mais de pé no chão descalço. A cidade está aberta para a descoberta e principalmente para a invenção. No interior nunca houve ônibus. Minha família teve um Opala até meus oito. Lembro-me de quando aprendi a andar de bicicleta. O meu alcance aumentou de um jeito que achava possível percorrer todos os caminhos das ruas desconhecidas. E de pedalas em pedaladas a rua escorregava nos meu pneus...

sexta-feira, 23 de março de 2012

Pairando entre pedaços de satélites

Momento transicional. Afinal das contas, pra que mesmo estamos por aqui? As mudanças são processos doloridos e necessários. Há uma confusão... fusões daquilo que fomos com aquilo que iremos ser e ainda não está pronto. Sendo isso.
Que caminho é este que estamos traçando?
É na corda bamba que caminhamos. É no trilho de trem. E por linhas de pipa descobrimos um céu cheio de nuvens, estrelas, sóis, e luares... também trombamos com vistas de aviões boing com grã-finos, satélites da NASA, fumaças de automóveis e urubus sedentos por carniça. O céu não é tão convidativo para contemplação. O céu, este da utopia, necessita de ação, desvios. Não é de se ver de longe....é necessário alçar voos arriscados.
Arrisco-me em nome daquilo que acho ser o que deve ser feito.
Difícil.
Com a certeza de sair vivo, arrisco-me.
O momento é de buscar a vida caminhante para a vida.
Por mais clichê, faz sentido Pessoa: "Tudo vale a pena se a alma não é pequena."

sábado, 17 de março de 2012

Dia tal do ano de 20012. Dizem que apolipticamos..remos..

é que dura... a vida

avisa qe o acaso não avisa

paradoxos

e qto há de irrita, ás vezes NÃO irrita, por vezez irrita...

docilmente quando se torna irritamente coceira, irrita gostoso

se vós pulais da ponte de vista bela serás maldito?

- Não sou tão corajoso para tanto. Prefiro a flutuação de inquietar-me dolorosamente.


Sirvo-me de todos os panos que me vestem das cabeças aos pés. Não. Nu é muito para me mostrar.


Td bem