sábado, 27 de fevereiro de 2010

tornozeleiro

Após a festa do Mómo caduco paulistano desvairado.
Depois da revolta jovial no tunel do tempo maluco querido sem-teto abraçado
Cá estou eu.

Parado no sofá-cama na sala de perna pro ar.
Engessado por fora.
E mil e uma outras coisas pensando em mim.
Encaroçado ou noiado?
Muleta pra poder mijar.
Banho?
E o tempo lá fora começa a soprar frio.

F-A-M-Í-L-I-A.
Isso sim é invenção estranha.
Férias ou prisão domiciliar?

Foi assim que contei:
Pisei num buraco, num estacionamento, numa formatura, numa assis. Torci, torci, torci...
até torcer de vez
o tornozelo...

aí, aqui, ou paro ou paro...penso muito na vida. tava precisando. introspectivo.

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