Encho meu copo meio cheio de água com sobras de outros copos já bebidos.
Começo a pensar que é preciso lembrar que no fundo você é muito sozinho. E você que vai ter que ir atrás, se movimentar, mexer esse esqueleto coberto de carne, músculo, banha e eticétera ( expandindo ao invisível e aos ocos interiores).O pensamento é interrompido pela voz dela que pergunta:
-Você acha que eu ponho um tênis ou não precisa?
-Eu acho que talvez você vá pisar em poças.
Saímos juntos pelas ruas encharcadas de chuva - Sozinhos.
Um comentário:
Cuca,
Você quem escreveu?
Muito tocante pela sinceridade das palavras. Gostei!
abraço
Thiago Mancilha
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