Seca, a fumaça chega aos lábios por via de dois dedos longos erguidos. O cigarro a cospe dentro de mim. E num beijo demorado a antropofagizo durante o percurso que me faz de via. E quando não mais somos juntos, a sopro. Agora nela também sou mundo. Por ares ela voa mais dissipada, mais suscetível. Ao vento, mais misturada. Se perde no ar, se ganha no ar.
2 comentários:
hmm ficou poético o ato... mas o ministério da saúde adverte... :)
que sensação deliciosa, fumaça dançando no ar...
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