quinta-feira, 12 de março de 2009

Cada passo um espaço, sendo poço, sendo posso, sendo posso no poço, posso no passo.

Parado percebo q movimenta. sangue nas veias, coração que pulsa.... cabelo e unha no ar, rasgando antes o que não era eu.....percorrer sem querer é deriva de tempo, é movimento de mundo. Mesmo mudo, mudo.

Vida arte...contemplar qdo os olhos vêem telas, estáticas, coloridas em contraste. assistir quando se é filme,de frente a movimento, a cenas q articulam cenarios, calado, aberto e fechado. Atuar quando se faz palco, teatro, e subjetividade encarnada em esquete, momento, corpo público que interage arte, que interage si.

Chuva é o que molha o invisível. Ar não existe - invençao maluca- Concreto só com tato.

Entre o que fui agora e o que você está sendo ao ler em um agora futuro há a imensidão do deus imaginação... e o simples encontro entre um eu e um s'eu...um outro...

como se em uma festa pusse encontrar todos que já encontrei. Aquelas crianças que andavam comigo de bicicleta, qdo meu corpo não tinha pelos. Os adolescentes que se contentavam com chapinha e tocavam legião em praça. Os universitarios donos de ruas e embebidos e enfumaçados de uma loucura doméstica. Todos em uma mesma festa.... e eu? Seria risos, cheiros, sensações.... mas não teria corpo... seria Algo...com letra maiuscula e substantivo Próprio.... vida que se faz aqui...atualização de muitos ....



2 comentários:

Asinim disse...

Chero, saudades eternas e ternas q me fez lembrar dos tempos na praça com chapinha e legião. Vc ainda nem tinha pelos qdo se perdia no meio da gente em muitos carnavais a lança perfume e o q viesse ...

Thaís disse...

quanta saudade de quando a gente era dono das ruas e da poesia, quando tudo era festa e o tempo não existia.
lembranças maravilhosas...